Não sou do tipo de pessoa que costuma fazer reflexões seríssimas aqui no blog, mas de quando em quando alguns assuntos me fazem pensar de forma mais profunda e eu sinto essa vontade de escrever.
Ontem, passando por alguns canais da TV aberta, me deparei com aquele típico programa sensacionalista que fica aproximadamente 1 hora (ou mais?) exibindo e berrando em nossos ouvidos, casos chocantes de violência.
Foi então que isso começou a me incomodar (mais que o normal).... Me lembrei desse texto aqui, publicado no blog do Rodrigo e cheguei a mesma conclusão que ele: não falamos sobre violência e sim de violência.
Eu não sei se essas pessoas na mídia pensam estar prestando um favor para a sociedade, mas não, elas não estão. Quando escolhemos falar de violência pura e simplesmente, deixamos de fora sua essência, suas causas, consequências e como resultado disso, deixamos de fora suas possíveis soluções.
Falar de violência gera revolta, desejo de vingança, gera descrença na natureza vil do ser humano. O que as pessoas querem conseguir com isso?
Certa vez, assistindo a um documentário do Michael Moore (Bowling for Columbine), onde ele tenta entender de onde vem a obsessão dos americanos por armas de fogo, vi algo um tanto interessante: quando ele cruzou a fronteira e chegou ao Canadá, ele mostrou um noticiaria de TV que estava sendo exibido em um bar e para sua surpresa, não havia notícias de crimes ou atos de violência.
Por que eles não acontecem? Não. Porque não há necessidade de viralizar essas coisas. E quando se noticia uma tragédia, é exatamente isso que acontece! Já percebeu como uma tragédia noticiada tem tendência a virar "moda"? É ilusão. Essas coisas já aconteciam antes de serem destaque no jornal das oito.
Quando nos deparamos com mais uma notícia chocante, o pensamento que tende a vir em nossa cabeça é "Não tem jeito!"... E com esse pensamento, realmente não tem!
Se ao invés de durante essa uma hora que os programas sensacionalistas usam para repetir em demasiado imagens que chocam e revoltam, fossem criadas mesas redondas com estudiosos e conhecedores do assunto, o serviço prestado à sociedade seria muito mais satisfatório e talvez mais útil.
Precisamos parar.
Foi então que isso começou a me incomodar (mais que o normal).... Me lembrei desse texto aqui, publicado no blog do Rodrigo e cheguei a mesma conclusão que ele: não falamos sobre violência e sim de violência.
Eu não sei se essas pessoas na mídia pensam estar prestando um favor para a sociedade, mas não, elas não estão. Quando escolhemos falar de violência pura e simplesmente, deixamos de fora sua essência, suas causas, consequências e como resultado disso, deixamos de fora suas possíveis soluções.
Falar de violência gera revolta, desejo de vingança, gera descrença na natureza vil do ser humano. O que as pessoas querem conseguir com isso?
Certa vez, assistindo a um documentário do Michael Moore (Bowling for Columbine), onde ele tenta entender de onde vem a obsessão dos americanos por armas de fogo, vi algo um tanto interessante: quando ele cruzou a fronteira e chegou ao Canadá, ele mostrou um noticiaria de TV que estava sendo exibido em um bar e para sua surpresa, não havia notícias de crimes ou atos de violência.
Por que eles não acontecem? Não. Porque não há necessidade de viralizar essas coisas. E quando se noticia uma tragédia, é exatamente isso que acontece! Já percebeu como uma tragédia noticiada tem tendência a virar "moda"? É ilusão. Essas coisas já aconteciam antes de serem destaque no jornal das oito.
Quando nos deparamos com mais uma notícia chocante, o pensamento que tende a vir em nossa cabeça é "Não tem jeito!"... E com esse pensamento, realmente não tem!
Se ao invés de durante essa uma hora que os programas sensacionalistas usam para repetir em demasiado imagens que chocam e revoltam, fossem criadas mesas redondas com estudiosos e conhecedores do assunto, o serviço prestado à sociedade seria muito mais satisfatório e talvez mais útil.
Precisamos parar.
Como você disse, não sei que serviço está sendo prestado, já que se indignar, podemos todos nós, sem ajuda deles.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau.
ResponderExcluirIsso de entrar no facebook e só ver desgraça que outras pessoas compartilham e dizem: "vamos compartilhar para achar esse cara x" me indomoda profundamente.
Ainda não descobri uma forma de acabar com isso dentro do meu próprio circulo de amizades. aff
Livre Leve Livro
Ana, não costumo ver muito jornal na tv, mas isso que você falou tem me incomodado bastante na internet. É o tal do link de revolta que todo mundo compartilha no Facebook e eu realmente não vejo qual a necessidade. Vejo isso, principalmente, em grupos feministas onde todo dia tem em média umas 10 postagens com algo revoltante, o comentário "que absurdooooo!!!", mas não sei até que ponto isso é produtivo. Às vezes surgem discussões bacanas, mas na maioria delas é sempre a revolta e o medo sendo compartilhados só pra gerar mais insegurança, desilusão, etc. Realmente precisamos repensar isso.
ResponderExcluirbeijo!