Sou uma leitora bastante "8 ou 80". Quando pego algo pra ler, vou odiar e não conseguir passar das primeiras páginas, ou vou amar e vou dissecá-lo em algumas horas/dias.
Como eu era antes de você foi uma dessas leituras estilo 80 e possivelmente a melhor leitura que fiz nesse ano que ainda não acabou. Acho que apesar de ainda ter alguns bons dias para engajar novas leituras, dificilmente algum livro será capaz de superá-lo.
Louisa Clark e Will Traynor são personagens principais de uma história cheia de altos e baixos. Não fosse a repentina condição de desemprego de Lou e o terrível acidente que prendeu Will a uma cadeira de rodas, os dois provavelmente jamais teriam se cruzado.
A vida dos dois muda por circunstâncias fora de seu controle, e depois, quando se encontram, a vida volta a mudar, dessa vez porque começam a mudar um ao outro. E acho que me mudaram um pouquinho também.
A leitura desse livro me causou a maravilhosa sensação de sentir cócegas no estômago, de me sentir ansiosa e de ao final, me emocionar - pela primeira vez ao longo de uma leitura - sem medo de parecer boba.
Quando vi que me aproximava do final do livro, fiquei ainda mais ansiosa, esperando que o final fosse o que eu desejava para o dois... Mas sei que nem sempre o que desejamos para os enredos que lemos é necessariamente o que a história precisa. Querer satisfazer minhas expectativas seria quase egoísmo da minha parte!
"Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro."
Tudo que eu queria após o fim do livro era que existisse uma continuação daquela história. Mas depois de passados os primeiros minutos saudosos, achei melhor que aquela história ficasse por ali mesmo e que ela já tinha realmente cumprido seu papel.
Isso não me impediu de comprar mais dois livros da mesma autora: A Última carta de amor e A Garota que você deixou pra trás. Não sei se busco encontrar a "mesma coisa" que encontrei na história de Lou e Will, mas espero que também mudem um pouquinho de mim.
"Mas sei que nem sempre o que desejamos para os enredos que lemos é necessariamente o que a história precisa." Acabei de chegar à mesmíssima conclusão lá no blog sobre um livro que li recentemente. Eu até entendo que para fins qualitativos o/a autor/a tenha que arrancar nosso coração e pisotear ele todinho na nossa frente. Mas pôxa vida né?! Acho que é por essas e outras frustrações que nascem fanfics...
ResponderExcluirDeu vontade de ler também !
Bisou bisou :*
Eu já tinha lido algumas resenhas desse livro mas confesso que não havia me interessado muito, por parecer YA demais. Mas fiquei com uma pontinha de vontade de ler!
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