Ontem resolvemos aproveitar os ingressos que ganhamos para a Bienal do Livro de Minas e fazer um programa cultural dominical.
Eu já havia ido em outras duas edições do evento e essa seria a primeira vez do Rodrigo. A bienal começou no dia 14 e ontem era seu última dia. Sua programação foi bem extensa e eles trouxeram atrações de muito sucesso!
Nos outros anos em que visitei a bienal, já havia notado alguns problemas e esse ano (infelizmente) não foi diferente. O Expominas, local que sempre recebe o evento, é ótimo maaaas, tá ficando cada vez mais apertado! Isso é bom sinal, claro! Sinal de que o evento tem crescido cada vez mais e que o público tem dado cada vez mais valor a esse tipo de iniciativa.
Outro grande problema fica por conta dos stands das editoras e lojas: o tamanho dos espaços e a forma escolhida para expor os livros não podia ser pior. É impossível encontrar alguma coisa que você está procurando. Fui com a intenção de comprar alguns livros que queria, mas nem animei de tentar achá-los. Acho que ainda levei a pior, porque ontem sendo o último dia da Bienal, a desordem dos livros estava batendo recorde!
Levei apenas um livro: Extraordinário. Foi fácil de achar, o preço estava bom e o stand estava relativamente organizado vazio rsrs... Ótimas contribuições para a minha compra.
"August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros."
O valor cobrado pelo estacionamento era uma facada: R$ 10,00 a hora ou R$ 25,00 a diária. Ou seja, uma forma nada sutil de obrigar as pessoas a optar pela diária que sairia mais "em conta". Optamos por pagar a hora porque sabíamos que não ficaríamos por mais de duas horas por lá... Quando fomos pagar o ticket no caixa, o coleguinha tentou dar uma de bobo e nos cobrou R$25,00. Diante do nosso espanto e afirmação de que não havíamos passado mais de 2 horas lá dentro (o titcket tem o horário de entrada), o rapaz voltou atrás e nos cobrou os devidos R$15,00. Aliás, os caixas sequer tinham calculadora, caixa registradora, nada... De onde estavam tirando o valor cobrado aos clientes? Assustadoramente mal planejado.
Acho que no geral, a Bienal tem saldo positivo, mas seria bom ver se nas próximas edições algumas melhorias serão feitas! Um evento como esse, sem dúvidas, merece muito mais.
Nunca fui em uma bienal do livro e olha que moro a algumas horas da capital de São Paulo, que sempre tem. Morro de vontade de ir mas qualquer que seja a cidade sempre ouço blogueiras falando mal da organização do evento. Por que será né?
ResponderExcluirAmei sua resenha e que pena que não conseguiu comprar outros livros.
http://curiosoparadoxo.wordpress.com
Oi Ana! Eu fui na bienal de SP duas vezes. Em uma delas era bem mais nova, devia ter uns 11 anos, então nem lembro direito. Mas a segunda foi bem atribulada, em 2012. Fui com minhas amigas e que bom que estávamos mais para curtir nossas companhias mesmo, porque eram filas homéricas cada hora que uma resolvia comprar um livro, tudo muito apertado e muuuuito quente. Fora que teve uma hora que acabou a luz. Tínhamos acabado de chegar e estávamos no stand da intríseca. Como com o fim da energia os sensores de roubo não apitam, a solução deles foi ~prender~ todo mundo ali dentro do stand. Nem estava com livro na mão nem nada e tive que ficar ali até a energia voltar.
ResponderExcluirUm ponto positivo certamente é o transporte. Lá em São Paulo colocaram ônibus gratuitos e com ar condicionado que levavam do metrô até lá. Saía praticamente um ônibus por minuto, porque a fila era enorme, mas não parava de andar em nenhum minuto. Achei isso muito bacana e essencial para a organização - e para nos livrar do estupro do estacionamento, hahaha!
Beijos!
Morro de vontade de ir na bienal, mas sempre rola uma "preguiça" pela falta de organização geral, como você mesma disse. o livro extraordinário é muito fofo, adoro as referencias do livro ao Bowie
ResponderExcluirBom relato, rs. Fiquei um pouco decepcionado porque imaginava algo mais organizado, menos "feira de livros", mas talvez o dia escolhido tenha sido ruim. Tentemos na próxima edição.
ResponderExcluirEsse é um dos livros que mais quero ler, ele parece ser incrível!
ResponderExcluirhttp://www.thetrashion.com/
Nunca fui em uma bienal do livro moro em SC... O maximo que tem aqui é "feira do livro" #mimimi
ResponderExcluirPS: Tenho esse livro com a capa branca foia segunda edição que saiu...