segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Dia em que assisti "Psicose"


Talvez nunca seja demais repetir: eu amo filmes de terror. O que não amo são filmes antigos. Eu adoraria dizer que sou super fã de filmes retrô e que uma tela preto e branca me atrai como barra de chocolate, mas isso é mentira.

Apesar de não curtir essas antiguidades, sempre soube respeitar um bom clássico. Afinal de contas, seria ignorância da minha parte afirmar o contrário.

Logo, sendo fã de filmes de terror e uma pessoa que respeita clássicos, também não posso deixar de dizer que Alfred Hitchcock é o cara. E eu já sabia disso antes mesmo de assistir seus filmes. Sempre soube e ontem apenas confirmei isso.

Tudo começa com o Netflix, né? Pois bem, enquanto eu e o namorado largados no sofá sábado a tarde procurávamos um filme de terror para assistir, nos deparamos com "Psicose" (Psycho) e após um momento de hesitação, decidimos que aquela seria a escolha do dia.

O que mais me enfeitiçou no filme foi a forma com que ele foi foi feito: sem clichês, bem "organizado", orquestrado, dirigido e atuado. É até engraçado dizer, mas um filme de 1960 foi uma brisa de ar puro em meio a taaaaaaaaantos filmes carregados de mesmices.

Achei MARAVILHOSO que nosso querido Hitchcock não tenha precisado lançar mão de nudez, sexo ou até mesmo de violência explícita para nos retratar uma história tão doente. Foi um certo alívio sentar ao lado do meu namorado e não precisar encarar o par de peitos da mocinha da história.
Achei a trilha sonora incrível, os diálogos maravilhosos (a fala do psiquiatra ao final do filme é uma aula) e até mesmo o cenário preto e branco se faz interessante.

Para quem não conhece a história, aqui vai um resuminho sem spoilers:

É uma tarde quente de sexta-feira quando Marion Crane pede licença ao patrão para sair mais cedo da imobiliária onde trabalha, alegando não se sentir muito bem. Ela leva consigo um envelope contendo 40 mil dólares pagos por um cliente e que ela deveria depositar no banco. Com pouco tempo para fugir antes que seu roubo fosse notado, Mary sai dirigindo sem destino pelas estradas. Cansada, vai parar no Motel Bates, um lugar decadente, que quase fechou suas portas após o desvio da autoestrada.
Lá, é recepcionada por um simpático e um tanto estranho rapaz, Norman Bates, que relata uma relação bastante doentia com sua mãe.

Paro o relato por aqui para evitar soltar alguma informação que estrague a surpresa dos que ainda não conhecem a história rsrs. Digo apenas que indico muuuuito o filme, principalmente para os amantes do gênero de terror/suspense. Um prato ainda mais cheio para os amantes dos filmes clássicos e antigos.

E que o Netflix traga mais filmes desse lindo! 


3 comentários:

  1. AH que engraçado, eu também sou assim! Super fã de filmes de terror, porém não curtia nenhum cult até assistir psicose, e nem faz muito tempo. Não sei se foi o Hitchcock ou se eu que tinha preconceito mesmo, porque esse filme me fez abdicar do estigma e me abrir para outros filmes de terror além dos clichês. E ah, se ainda tiver interesse nos filmes dele, veja janela indiscreta eu adorei!
    adorei teu blog <3
    http://xxmcxc.blogspot.com/

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  2. não conhecia a história e nem cheguei a ver qualquer pedaço do filme. também já sei que ele é o cara mas agora eu fiquei foi curiosa.

    baixando o filme em 3 2 1

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  3. Eu amo esse filme principalmente pq ele deu origem a série Bates Motel que também é maravilhosa

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